Preocupa-se Com o Seu Desenvolvimento Pessoal? ⚠️
Presta atenção às “pequenas” coisas? A importância da disciplina de “Economia” tem crescido nos últimos anos, tendo sido até apelidada de “ciência social”. Tal rótulo confere-lhe distinção e pretende fazer acreditar que as suas previsões são precisas.
No entanto, frequentemente, a Economia descura o “fator humano” na sua análise, e esse é um dos motivos pelos quais tantas vezes erra ao prever crescimentos ou recessões e outras dinâmicas que dependem muito de fatores psicossociais não corretamente assegurados pelos modelos econométricos.
Portugal provou isso mesmo, vencendo obstáculos que pareciam intransponíveis e também desperdiçando oportunidades, quando parecia certo o nosso desenvolvimento. ????????
Mas a questão que importa colocar é: O que é que vai fazer agora? ???? Imagine que começa a investir melhor o seu tempo e a gerar resultados apenas 10% para si. Que impacto teria este pequeno incremento no seu resultado global? ????
✅Um hora por dia com mais foco e atenção…
✅Uma ideia ou sugestão de melhoria de um produto ou processo…
✅Um ou dois cafés por dia poupados para o “mealheiro”…
Arranje outros exemplos, se quiser, pois o importante é começar. E cabe-nos só a nós, assegurar que está a ser feito.
Quais são os “10%” que se vai comprometer a fazer (hoje)? ????
Ao nível micro somos todos binários: 0 ou 1! ???? Somos diariamente bombardeados por estatísticas e estudos que tentam explicar o mundo e os seus acontecimentos. ???? Índices económicos e sociais, probabilidades meteorológicas, variabilidades históricas, etc.
Estes números são interessantes, pois dão-nos uma visão macro do mundo, i.e., explicam como é que no passado se comportaram os diferentes agentes. São análises sobre como é que as diferentes partes do sistema atuam e como se chegou a determinados resultados, e podem servir de referência para o futuro.
Muito úteis, em alguns casos, perigosas noutros. ⚠️ E o grande perigo desta informação é ela ser encarada pelo indivíduo não como uma indicação, mas como uma sentença – a nível consciente e/ou inconsciente.
Como assim? Ao nível micro, só existem duas percentagens: 0 ou 100%. Independentemente da taxa de sobrevivência de uma determinada doença, o doente salva-se ou não. Seja qual for a taxa de acidentes numa determinada estrada, ou batemos ou não. Ao nível do indivíduo, o “código” é binário, por isso, é 0 ou 1. Todos os restantes valores são meros indicadores e não podemos deixar que eles (pré)determinem o nosso comportamento. É a nossa ação, e não uma estatística, que vai determinar o desfecho final de uma situação. ????
Desafiar-se a si próprio!
Porque é que parece que sempre que definimos um objetivo aparece uma boa oportunidade de ir caminhar no sentido contrário (e que nunca tinha aparecido antes)? ⬅️➡️ ⚠️
Depois de definirmos que vamos começar uma dieta, somos convidados para um super jantar? ⚠️ Depois de começarmos a namorar, somos alvo de olhares e interesse alheio? ⚠️ Depois de iniciarmos o nosso próprio projeto, somos assediados para ir trabalhar noutra área por conta de outrem?
A resposta “esotérica” é: Para nos testar! Para testar o nosso compromisso com o que definimos. ????
Independentemente de acreditar nestas “coisas do universo”, o certo é que, quando tomamos uma decisão e nos comprometemos, a nossa atitude muda.
Ex: Quem já trabalhou com qualquer atividade comercial sabe que o se o vendedor vai ter com o cliente a “precisar da venda”, basicamente, está tramado. ????
Ser otimista ou pessimista não muda a realidade, mas muda o nosso comportamento perante a mesma. E é essa mudança que faz com que o resultado final seja diferente. Ora, quando nos comprometemos com algo, isso é um forte sinal de otimismo e o que decorre dessa forma de encarar a realidade é que vão “atrair” outros caminhos e oportunidades.
Sun Tzu afirmou que as “oportunidades se multiplicam quando são aproveitadas”. Carpe diem! ????
Descobrir a paixão
E se ficasse tão entusiasmado com segunda como fica com a sexta? ???? Eu percebo que a maior parte das pessoas desgoste de segunda-feira pois isso significa o início de uma semana a trabalhar num sitio que não gostam e/ou a fazer algo que não os entusiasma.
Mas o problema não é o trabalho em si, pois não? ???? Sim, o trabalho tem associado uma obrigação de subsistência – e ninguém gosta de obrigações!! E ainda nos tira tempo de família e de lazer.
O que é interessante notar é que um grande número de pessoas diz que se ganhasse o Euromilhões não deixaria de trabalhar. Aliás, a resposta mais dada é mesmo: “Ia viajar!”.
Isto mostra que a maior parte das pessoas nem sequer sabe muito bem qual a atividade profissional que as apaixonaria. ⚠️ Porque é que isto acontece?
Infelizmente, somos obrigados a escolher demasiado cedo uma formação específica e depois um trabalho. Por isso, com frequência essa escolha é feita antes de descobrirmos o que nos apaixona fazer.
E a carreira profissional começa antes dessa descoberta. Felizmente, essa escolha não tem de ser definitiva. É nosso “dever”, seja qual for a nossa idade, fazer a “viagem interior” que nos leve a perceber o que nos apaixona o suficiente para que a segunda seja tão desejada como a sexta. ???????? Concorda comigo?
Enfrentar o medo de mudar
Quem tem medo de “mudar”? E de onde é que “vem” esse medo? ????
Qualquer mudança na nossa vida acarreta algum grau de incerteza. É que mudar não garante melhores resultados, aliás, no início, os resultados podem até ser piores por não estarmos familiarizados com os novos processos.
É nessa incerteza que reside o receio. E é muito natural que assim seja. O medo, que normalmente é encarado como algo a derrotar, é um aliado poderoso, até essencial na nossa vida.
Era o medo do tigre que nos mantinha cautelosos ao olhar para a folhagem. É o medo de morrer que nos impede de saltar de um prédio. Será o medo do desconhecido que nos vai aguçar os sentidos quando estivermos em processo de mudança. ????????
Pode ser uma mudança de emprego, de residência, de estado civil, etc. Esse medo “do que há-de vir” é sinal de que essa mudança tem impacto na nossa vida. O único problema do medo é se ele nos petrificar ao invés de nos impulsionar.
Para evitar isso, devemos aceitar que temos receio, perceber que é normal e passar à ação. ⚠️ A pergunta é: O que é que tenho de aprender e melhorar para superar aquilo que temo?
Como disse Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher presidente de um país africano (Libéria): “Se os teus sonhos não te assustam é porque não são grandes o suficiente.” ????
Trabalhar em equipa
Todas as grandes conquistas humanas foram produto de uma “equipa”! E isto não é uma opinião, é um facto e vou apresentar 3 provas:
✅Neil Armstrong – Quase todos se lembraram do nome do primeiro homem a pisar a lua. Então, e o nome do 2º? Poucos se recordam do “Buzz” Aldrin ou do Michael Collins (o terceiro membro da equipa).
✅Usain Bolt – Quase todos conhecem o homem mais rápido de sempre e claro que ele corre “sozinho”! Mas, desengane-se se pensa que ele não tem uma equipa! A dele inclui treinador(es), médico(s), fisioterapeuta(s), etc. Nem falando nos seus parceiros de treino ou as marcas que desenvolvem calçado à medida e com a melhor tecnologia.
✅Leonardo Da Vinci – Não, a Mona Lisa não foi pintada por uma equipa! Mas, Da Vinci foi contemporâneo de Michelangelo, Rafael, entre outros… Mestres que conversavam, competiam e muitas vezes co-criavam as obras. Obras pagas por um punhado de mecenas que as usavam para ganhar fama, poder e reconhecimento para as suas cidades (e eles mesmos).
Uma grande conquista é sempre o produto de um conjunto alargado de pessoas. Ás vezes, por co-criação, outras, por competição, mas sempre como resultado de um todo. ????
Como é que a sua equipa trabalha em prol de um objetivo comum? Será que todos percebem a sua função na “roldana gigante”?
Perceber o que motiva
Acha que és bem ou mal pago????????? Atreve-see a descobrir? Money makes the world go round!???? Apesar de na maioria dos estudos sobre “motivação para a função”, o salário ficar entre 4º e 7º lugar (como fator motivacional), a remuneração é um ponto importante na vida de qualquer profissional.
Até porque é com isso que se pagam as contas… 🙂 Mas como perceber se sou bem ou mal pago?
✅ Antes de mais, há que aceitar que “bem ou mal” será sempre uma percepção do próprio. Na mesma função com o mesmo salário, A pode achar que está a ser justamente remunerado e B achar que não. E por isso é importante entender o salário como fator “higiénico” da motivação. A classificação é esta por analogia à higiene de uma casa de banho. Se entrarmos num wc limpo raramente reparamos ou fazemos grande menção a isso, se por outro lado, ele estiver sujo, quase de imediato isso nos chama a atenção. Da mesma forma, se um funcionário acha que é mal remunerado, isso será factor de desmotivação, mas achar que é bem isso não é obrigatoriamente motivador.
✅ E donde vem a nossa percepção sobre a “justeza” do nosso salário? A esmagadora maioria das pessoas só consegue fazer esta avaliação por comparação… e compara o que recebe com: – outras pessoas com a mesma função dentro da mesmas empresa / país – outras pessoas com o mesmo tipo de responsabilidades (independentemente da função/empresa) – Outras pessoas com o mesmo grau académico – Etc. Num ???? com tanta disparidade salarial entre funções, empresas, mercados, e por vezes, até géneros, pode ser fácil cair na tentação de comparar o salário da Cristina Ferreira com o de uma investigadora académica ou sentir injustiça com a soma “exorbitante” que recebe o Cristiano Ronaldo. Para não falar nas reformas milionários, subvenções dos políticos, etc. ????
Na minha opinião, a melhor pergunta a fazer é: “Quanto valor é que estou a adicionar à organização com o meu trabalho?” O “melhor do mundo” em ténis de mesa nunca terá um contrato como o CR7 mesmo que treine tanto como ele, se esforce tanto como ele e ganhe tantos ou mais ???????? do que ele. O mercado onde ele opera, simplesmente, não lhe permite adicionar tanto valor à organização como quem opera no futebol que gera e gere muitos mais milhões.
É uma pergunta, muitas vezes, bem difícil de responder. Por um lado, porque é difícil avaliar o impacto de um só colaborador na empresa, por outro porque a resposta pode ser difícil de aceitar. Mas quando a conversa é dinheiro, a frieza dos números vai imperar… É que o dinheiro é uma energia simplista e sem emoção que não conhece conceitos complexos e controversos como o da justiça. ⚖️ Ainda bem que a recompensa que recebemos do trabalho não tem (nem deve) de ser só monetária????????.
É que quando assim é, muito triste fica o nosso dia-a-dia… (por muito que se ganhe)! ????
Contrariar a Fábula
E foi o La Fontaine que nos lixou. Na famosa fábula da “Cigarra e da Formiga”, Jean de La Fontaine apresenta-nos duas personagens antagónicas.
Por um lado, a cigarra fanfarrona e divertida, que passa o verão a cantar e a dançar, entretendo o resto dos animais.
Por outro lado, a formiga trabalhadora e sofredora, que até gostava de se divertir, mas é forçada a amealhar para poder comer durante o inverno.
Se bem se recordam, a cigarra trocista goza com a responsável formiga, não fazendo caso dos avisos da mesma, e vai depois humildemente pedir algo para sobreviver. A questão falaciosa desta fábula é que faz crer que só existem estas duas formas de encarar o trabalho e tal não é verdade… ⚠️
O facto de desde criança recebermos esta mensagem, de que só podemos escolher uma destas hipóteses, ajuda a inconscientemente condicionar um pouco a ideia de que o trabalho deve ser sério, custoso e chato, e que a diversão e a cantoria só resultam em prazer no curto prazo e muita fome e dor no longo prazo.
Não acredito nisso. Nem o trabalho tem de ser sensaborão, nem a diversão está reservada aos tempos de lazer e ócio. ???? Quando observamos pessoas de sucesso, vemos que ele acontece porque elas sentem prazer, diversão e paixão pelo que fazem. Também sente isso na sua profissão? ????
Aprender… a aprender!
A pergunta é “Se se nasce um líder ou se se faz um líder?”. Ao fim de mais de 10 anos de leituras, mais de 130 organizações com as quais trabalhei e mais líderes do que consigo contar, eu cheguei a uma conclusão que quero partilhar consigo. Eu acredito que se nasce líder!???? Aliás, eu acredito que TODOS nascemos líderes.
Todas as competências para liderarmos estão connosco desde que nascemos. Claro que isto não quer dizer que todos estejam preparados para ser líderes hoje e que não haja (porque há) muitas pessoas em posições de chefia e autoridade que são líderes fracos.
É que as competências da liderança, tal como os músculos, se não forem utilizadas irão definhar quase até desaparecerem. E quando começa esse treino? Desde que nascemos…
O nosso ambiente familiar, escolar, etc., irá desde logo despertar e ajudar a desenvolver determinadas características. A personalidade dos que nos rodeiam, o sistema de crenças que observamos e nos é “imposto”, o tipo de informação que “ingerimos”, vai tudo contribuir para que se treine ou não os traços importantes de um líder. ⚠️
Importante: Lembre-se que todas as competências são, tal como os músculos do corpo, treináveis a qualquer altura da nossa vida. Quando é que vai começar?
Escolher com a atitude certa
Sabe porque é que alguém diz: “Isto é complicado?” Repare que complicado é uma palavra diferente de difícil ou de complexo.
Difícil, é algo cujo grau de sucesso na execução é baixo, ou seja, só poucas pessoas conseguem fazê-lo e/ou poucas vezes.
Complexo, é algo cujo processo de execução contêm inúmeros passos que podem ser fáceis ou difíceis. O oposto de difícil é fácil e o de complexo é simples. Então, o que raio é complicado?
No fundo, é “eu nem sequer percebo como começar!” 🙂 Já é normalmente aceite que as palavras que utilizamos sobre um tema tem impacto na forma como o percebemos e encaramos. É com base neste premissa que se escrevem discursos capazes de inspirar ou inflamar uma multidão.
E a palavra complicado é uma daquelas que eu acredito que é usada vezes demais e com muita veleidade para o prejuízo que pode causar. É que dizer que algo é difícil pode dar-me ânimo para ir aprender ou treinar, e dizer que algo é complexo pode dar-me ânimo para aprender, focar e prestar atenção. Mas complicado? Que raio é que eu faço com “isto é complicado!”?? Desculpo-me!
Mentalmente, encontro uma fuga perfeita para não aprender, treinar ou conseguir… porque é complicado. Escolha as suas palavras com cuidado pois nessa escolha começa o sucesso que procura.
Mudar ou lamentar
Setembro é o mês do “regresso”… E o regresso devia ser uma coisa boa, não?! É ótimo ter férias, conhecer e viajar, mas usando a expressão americana: “there is no place like home.” As pessoas deviam ficar tão extasiadas com voltar ao trabalho como em ir de férias, tão contentes por ser segunda-feira como sexta.
Mas, o facto, é que a maior parte não fica. E eu percebo porquê. Mesmo não me incluindo no grupo dos TGIF (Thank God Its Friday), eu já vivi no mundo em que ir trabalhar era uma seca, em que não me sentia feliz e estava lá “apenas” pelo salário.
Não que fosse mau profissional ou não desse o meu melhor mas não me sentia realizado no que fazia. Eu não estou a fazer um apelo a que se despeça, mas estou a fazer a pergunta incómoda de: “Se não gosta do sitio para onde regressa, o que é que vai fazer quanto a isso?” Não sei a sua realidade, nem o que pode fazer, mas sou um firme crente que todos temos o poder de melhorar e transformar a nossa realidade.
Por vezes, isso acontece apenas mudando aquilo em que nos estamos a focar ou valorizando coisas que pareciam insignificantes. Outras vezes, implicará mudanças difíceis mas extremamente necessárias, pois se o sitio onde passamos 7h a 10h por dia não é um happy place, que raio de vida é que estamos a viver?!?
Andar para a frente, ou ficar parado
Está de que lado da (r)evolução? A situação económica mundial está a sofrer profundas alterações há 10 anos, com falências de instituições de referência, recessão de vários sectores de atividade, risco de incumprimento de nações e campanhas concertadas de fragilização de divisas.
Ao nível global, a questão que muitos se colocam, é se estas mudanças terão um impacto positivo ou negativo no panorama económico mundial. Como é que, p.e., a robotização das operações logísticas, o crescente aumento da confiança nas compras online e a substituição de tarefas administrativas por I.A. terá impacto nos atuais pressupostos do comércio mundial e no “papel” atribuído a cada nação?
Se calhar, o efeito mais visível destas alterações é ao nível do emprego. Com falências e encerramentos, a sociedade vê milhares dos seus elementos com uma enorme dificuldade de, em tempo útil, se conseguir realocar, reformular e adaptar às exigências mentais e técnicas que estas mudanças trazem.
Feliz ou infelizmente, este tipo de alteração na sociedade não iniciou agora. Já acontece desde 1760, quando a “spinning-jenny”, a locomotiva a vapor, etc., que iniciaram o processo de substituição da economia “artesãos” para a “industrial”.
Será possível parar esta (r)evolução? E será que o queremos?