Bom já não chega…
Já não restam dúvidas que as regras do jogo mudaram…
A situação económica mundial está a sofrer profundas alterações há 6 anos, com falências de instituições de referência, recessão de vários sectores de atividade, risco de incumprimento de nações e campanhas concertadas de fragilização de divisas.
A questão global que resta é se estas mudanças vêm beneficiar ou prejudicar o panorama económico mundial.
A questão mais premente para as empresas, no entanto, não se prende com os impactos macroeconómicos e sim com o desenvolvimento do seu negócio no dia-a-dia. E temos visto milhares de empresas a crescerem nestes últimos anos, a contratarem mais colaboradores, a desenvolverem novas tecnologias e a investirem milhões no seu futuro, dando claros sinais de acreditar que ele será risonho.
Na base deste sucesso está uma mudança de paradigma que pode ser aproveitada por todos e que pode ser sumarizada pela troca de “profit-oriented” para “value-oriented”. As empresas que resistiram e prosperaram neste periodo tiveram este foco.
O que isto significa é que o sucesso está ligado com a capacidade de criar verdadeiro valor no cliente e não simplesmente no lucro. Obviamente que as empresas de sucesso querem ter lucro, a diferença é que o caminho para lá chegar está em criar clientes que sejam “raving fans”, desenvolvendo soluções que respondam de tal fomra às necessidades deles (que por vezes nem eles sabiam que tinham), que o preço passa para factor terciário.
Esta filosofia implica uma mudança profunda nos valores em que operam as organizações, pois conhecer, servir e superar as expectativas do cliente passa a ser a verdadeira fundação do sucesso duradouro.
Prevejo que durante os próximos anos empresas ineficientes e até mesmo boas continuem a fechar, pois neste momento o consumidor está mais atento, mais inteligente, mais sagaz e procura cada vez mais o excecional… Excecionalmente bom ou excecionalmente barato! Se a sua empresa está no meio… boa sorte e comece a procurar outro emprego.